sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

25 invisíveis

Faz 41 anos eu estudava em um colégio na Tijuca, Rio. Na saída da escola, ajudava uma colega cega, Maria, a voltar para casa. Dezembro de 2009, eu e minha irmã Cláudia voltamos ao bairro. O casarão que abrigava o colégio foi demolido junto com todas as árvores que o circundavam. Virou um megamercado. Fiquei procurando, na rua lateral, marcas que estimulassem a memória do meu braço no braço de Maria. Não econtrei nada.

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